Neste exercício estamos a tentar passar por todas as propriedades / capacidades do tecido muscular.
A primeira propriedade que estamos a trabalhar é a CONTRATILIDADE, que é a capacidade de o tecido muscular contrair e relaxar.
Neste exercício em particular, e em qualquer exercício, esta propriedade tem SEMPRE de estar ativa.
A seguir vamos usar outra propriedade do tecido muscular que é a EXCITABILIDADE, ou seja a capacidade de responder a um estímulo. Sem esta propriedade, qualquer contração muscular não é existente.
Após “fornecermos” um estímulo, uma nova propriedade, que é a CONDUTIVIDADE, ou seja a capacidade de enviar estímulos, é exigida.
Estamos a “tentar” que o tecido muscular se alongue além do seu comprimento habitual, porque o que desejamos fazer, neste movimento, é usar a total capacidade das fibras musculares, ou seja da actina e da miosina, trabalharem no seu total comprimento, ou seja na sua EXTENSIBILIDADE que é a capacidade de os tecidos se alongarem além do seu comprimento habitual.
O que “pretendemos” e que acontece naturalmente, é que as fibras musculares retornem ao seu comprimento natural, ou seja á última das nossas propriedades expostas, do tecido muscular, que é a sua ELASTICIDADE.
O nosso objetivo, embora hipotético e mental, é que todos os componentes dentro do sarcómero (que são as unidades contrácteis, actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos)), trabalhem na sua total capacidade, ou seja, na sua EXTENSIBILIDADE e na sua ELASTICIDADE, como foi acima referido, e para isso outros componentes dentro do sarcómero necessitam de trabalhar em conjunto, nomeadamente a NEBULINA e a TITINA, mas esta nossa explicação, mais complexa, fica para outras abordagens.

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